sábado, 20 de fevereiro de 2016

O que é Filosofia?



ORIGEM DO TERMO FILOSOFIA

             A origem da palavra filosofia é grega. Atribui-se ao filosofo e matemática Pitágoras (IV a.C) o uso inicial dela. Para Pitágoras, somente o ser humano é capaz de filosofar, isto é, de buscar a sabedoria. Os seres humanos não são como os outros animais que apenas seguem seus instintos e não têm necessidade de saber; tampouco são deuses, que já sabem tudo e, portanto, não têm também necessidade de saber.

A palavra filosofia deriva de dois termos gregos:

v FILOS (philía): amizade

v SOFIA (Sophia): sabedoria

ü Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber.

ü Filosofo: o que ama a sabedoria tem amizade pelo saber, deseja saber.

O QUE É A FILOSOFIA?

              A filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de tudo, um modo de se colocar diante da realidade, procurando refletir sobre os acontecimentos a partir de certas posições teóricas. Essa reflexão permite ir além da pura aparência dos fenômenos, em busca de suas raízes e de sua contextualização em um horizonte amplo que abrange os valores sociais, históricos, econômicos, políticos, éticos e estéticos. A filosofia é um jogo irreverente que parte do que existe, critica, coloca em dúvida, faz perguntas inoportunas, abre a porta das possibilidades, faz-nos enxergar outros mundos e outros modos de compreender a vida. A filosofia incomoda porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo. Questiona as práticas política, científica, técnica, ética, econômica, cultural e artística.

POR QUE ESTUDAR FILOSOFIA?

           A  filosofia não parece uma disciplina  muito atrativa para ser estudada não é mesmo?

             Porém ela tem uma importância valiosa em sua vida. Através da filosofia é possível abrir a mente para novos conceitos ou até novas mudanças. Podemos  conhecer os grandes filósofos que já existiram no mundo, o que eles pensavam e como pensavam. Ela nos desafia a despertar nosso espírito critico, para que possamos ter uma visão clara diante dos fatos da vida e dos extremos da natureza humana como a vida e morte.
           A filosofia é a busca de novos horizontes, é a busca por respostas, são questionamentos incessantes... A cada questionamento que fazemos, estamos buscando mais conhecimento e assim passamos a interpretar e pensar o mundo.
        Quando estudamos filosofia, passamos a pensar de diferentes maneiras, pois começamos a exercer o pensamento.  A filosofia nos faz refletir sobre o que é melhor para nós e para o meio em que vivemos. Diante de determinadas situações, a reflexão filosófica nos ajuda para fazermos a melhor escolha, a opção mais eficaz.
            A Filosofia acontece no dia-a-dia da nossa vida, basta nos darmos conta disso. Filosofia é refletir sobre as coisas que acontecem, são ditas e ouvidas. Não se limita apenas à perguntarmos POR QUE? Precisamos ir mais adiante. Precisamos nos perguntar do nível de verdade daquilo que a TV apresenta. Aquilo que muitas revistas trazem em suas páginas. Não podemos nos esquecer de que eles têm seu ponto de vista e seus interesses, mas estes não deveriam ocultar a verdade.

        A interpretação de uma notícia, seu posicionamento crítico e argumentação, é uma forma de fazer Filosofia. Aceitar tal e qual tudo o que jornais, TV e revistas nos apresentam é uma forma de ignorância. Precisamos ter cuidado. Isso não que dizer que todos e em todas as ocasiões mentem, ou faltam com a verdade. Porém, sempre, sem exceção precisamos nos perguntar pela verdade dos fatos.         

FILÓSOFOS


            Os filósofos que marcaram época e até hoje são estudados, devido as suas capacidades intelectuais. 

           Podemos destacar  alguns famosos:  Platão, Sócrates, Pitágoras, Aristóteles, Santo Agostinho, Tomás de Aquino, Schopenhauer,  Marx, Nietzche, Copérnico, Isaac Newton, Kant, Hegel, Camus, Michel Foucault, Galileu, Descartes, Espinoza, Sartre entre muitos outros.
            Tales de Mileto, nascido na cidade de Mileto, na região da Jônia, é considerado o primeiro filósofo. Nenhum de seus escritos sobreviveu ao tempo e tudo o que sabemos de seu pensamento se deve a relatos feitos por outros autores.


Atividade

1.     Explique com suas palavras o que é filosofia.

          É um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de tudo, um modo de se colocar diante da realidade, procurando refletir sobre os acontecimentos.



2.     Indique o significado etimológico do termo filosofia.

A palavra filosofia deriva de dois termos gregos:

v FILOS (philía): amizade

v SOFIA (Sophia): sabedoria

3.     O que significa a palavra Filosofia?

 Significa  amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber.

4.     Quem pode ser um filósofo?

 O  que ama a sabedoria tem amizade pelo saber, deseja saber.

5.     Você considera a escola parte da sua vida? Em caso positivo, é uma parte agradável ou desagradável? Por quê?


6.     Qual é a importância, para você, do ensino de Filosofia?


7.     Que tipo de coisa você imagina aprender nas aulas de filosofia?


Pensamento de Descartes

         Há algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessária tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável. DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo, Abril Cultural, 1973 (adaptado).


Para refletir:

  1. Quem concorda com Descartes?
  1. O que levou você concordar ou discordar?
  1. Porque esta angustia  nos invade o pensamento?
  1. A humanidade sempre teve a mesma forma de pensar?
  1. Qual a relação do pensamento do senso comum com o filósofo?

         Senso comum -  refere-se a maneira do modo de pensar da maioria das pessoas, com conhecimentos a partir da experiência, vivência e observação.

            O pensar filosófico não é um campo de pensamento estranho ou misterioso. Não é verdade que apenas algumas pessoas possam pensar filosoficamente. Toda e qualquer pessoa já pensou e pode pensar filosoficamente, desde que já tenha procurado justificar ou se esforçado mentalmente para encontrar uma resposta para um determinado problema filosófico.

Não é melhor nem superior a todos os outros, mas sim diferente,  porque se propõe a “pensar nossos pensamentos e ações”.




Objetivos específicos:

-       Apresentar uma introdução à Filosofia a partir da sua origem

-        Refletir sobre o papel da Filosofia na construção do conhecimento e do saber.

-        Desenvolver  o senso crítico, a reflexão e o pensamento sistemático.


domingo, 31 de janeiro de 2016

Texto reflexivo - Há sempre novas portas...

   sempre novas portas...

     Pense como seria enfadonha, a vida, se não tivesse portas para abrir e fechar! As portas inspiram RENOVAÇÃO.
     A porta aberta simboliza a possibilidade de ingresso em nova e melhor maneira de viver. Se elas parecem estar fechadas para nós, mantendo-nos em monotonia e desestimulo, ergamos e busquemos em nosso intimo. “aquilo que faz novas todas as coisas, o AMOR”.
  Sabemos que as portas não se abrem por si mesmas. Elas esperam por nossa CORAGEM.
   Sabemos que cada porta que abrimos, abre-se novos horizontes,  novas perspectivas, nova ESPERANÇA.
   Você está desejoso que algo se transforme?  Você está preparado, consciente para abrir uma nova porta? Você está pronto a levar o pé no grau de cima da escada de sua RESPONSABILIDADE? Porque, depende muito de nós, saber o que desejamos encontrar no outro lado da porta. Está pronto? Então saiba criar, modificar, transformar e CONSTRUIR. um mundo melhor,
  Continue... Há sempre novas portas para se abrir ... Abra a porta com AMOR, CORAGEM, RESPONSABILIDADE e COMPROMISSO com a transformação e construção de uma nova realidade.



Abra sua porta com a chave da renovação.

domingo, 15 de março de 2015

As três peneiras de Sócrates

As três peneiras  de  Sócrates

         Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
         - Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
       - Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.
         - Três peneiras? Que queres dizer?
      - Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
         - Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
       - A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
         - Devo confessar que não.
        - A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
        - Útil? Na verdade, não.
       Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

        Moral da história:  Se as pessoas usassem desses critérios, seriam mais felizes e usariam seus esforços e talentos em outras atividades, antes de obedecer ao impulso de simplesmente passá-los adiante.

Você entendeu o texto?

1.      Quem é Sócrates e o que ele quis ensinar com esse texto?

2.      Qual o sentido das  peneiras na leitura?

3.      As pessoas que conhecemos, costumam ter esse comportamento? Quando ficam sabendo de algum fato, logo querem ser os primeiros a contar? Você já procedeu assim alguma vez? Conhece alguém que age ou agiu desta maneira?

4.      Em caso afirmativo houve consequências? Enumere-as. 

5.      Como posso avaliar se o que vou falar é verdadeiro, bom e necessário?

6.      É fácil ou difícil tomar conhecimento de alguma história, guardar segredo ou simplesmente esquecer que ouviu, sem maiores comentários.

7.      Você já foi atingido por um mal entendido assim? Como  você se sentiu? Gostaria que algum amigo  passasse por uma situação constrangedora por conta de uma fofoca, assim?

8.      É sempre bom ter em mente a seguinte máxima: "Fazer aos outros, somente aquilo que queremos que façam a nós". Como você pode interpretar essa máxima?

Desenvolvendo a criatividade

a)      Elaborar  um trabalho interpretativo sobre o que mais lhe chamou a atenção no texto: através de um desenho, de um texto, de recorte e colagem, em forma de poesia, ou outra forma na qual melhor conseguir se expressar.


b)      Criar  um comentário em mais ou menos quinze linhas sobre as questões que envolvem... Verdade - Bondade - Necessidade, existentes no texto.

Conta-se que a ideia das três peneiras foi atribuída a Sócrates, filósofo ateniense, que se pautava a sua vida sob três pilares: VERDADE, BONDADE  e NECESSIDADE.





sexta-feira, 13 de março de 2015

Texto reflexivo: as três peneiras

As três peneiras  de  Sócrates

         Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
         - Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
       - Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.
         - Três peneiras? Que queres dizer?
       - Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
         - Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
       - A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
         - Devo confessar que não.
        - A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
        - Útil? Na verdade, não.
       Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

        Moral da história:  Se as pessoas usassem desses critérios, seriam mais felizes e usariam seus esforços e talentos em outras atividades, antes de obedecer ao impulso de simplesmente passá-los adiante.

Você entendeu o texto?

1.      Quem é Sócrates e o que ele quis ensinar com esse texto?

2.      Qual o sentido das  peneiras na leitura? 

3.      As pessoas que conhecemos, costumam ter esse comportamento? Quando ficam sabendo de algum fato, logo querem ser os primeiros a contar? Você já procedeu assim alguma vez? Conhece alguém que age ou agiu desta maneira?

4.      Em caso afirmativo houve consequências? Enumere-as. 

5.      Como posso avaliar se o que vou falar é verdadeiro, bom e necessário?  

6.      É fácil ou difícil tomar conhecimento de alguma história, guardar segredo ou simplesmente esquecer que ouviu, sem maiores comentários. 

7.      Você já foi atingido por um mal entendido assim? Como  você se sentiu? Gostaria que algum amigo  passasse por uma situação constrangedora por conta de uma fofoca, assim?

8.      É sempre bom ter em mente a seguinte máxima: "Fazer aos outros, somente aquilo que queremos que façam a nós". Como você pode interpretar essa máxima?

Desenvolvendo a criatividade

a)      Elaborar  um trabalho interpretativo sobre o que mais lhe chamou a atenção no texto: através de um desenho, de um texto, de recorte e colagem, em forma de poesia, ou outra forma na qual melhor conseguir se expressar.


b)      Criar  um comentário em mais ou menos quinze linhas sobre as questões que envolvem... Verdade - Bondade - Necessidade, existentes no texto.


Conta-se que a ideia das três peneiras foi atribuída a Sócrates, filósofo ateniense, que se pautava a sua vida sob três pilares: VERDADE, BONDADE  e NECESSIDADE.





quinta-feira, 12 de março de 2015

Os que fazem a diferença!

C.E. Urbano Rocha
Professora: Mary Alvarenga


  
                    Os que fazem a diferença!

      Conta-se que após um feriado prolongado, o professor entrou na sala da Universidade para dar sua aula, mas os alunos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral. Depois de tentar, educadamente, por várias vezes, conseguir a atenção dos alunos para a aula, o professor perdeu a paciência e disse: “Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez”.      “Um silêncio carregado de culpa se instalou na sala e o professor continuou.” Desde que comecei a lecionar, e isso já faz muitos anos, descobri que nós professores trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que, de cada cem alunos apenas cinco fazem realmente alguma diferença no futuro. Apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.
      O interessante é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção notarão que, de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença. De cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; de 100 conhecidos, quando muito, 5 são verdadeiros amigos, fraternos e de absoluta confiança. E podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais.
É uma pena não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora. Assim, então, teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranquilo, sabendo ter investido nos melhores. Mas, infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto.
      Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje”. O silêncio se instalou na sala e o nível de atenção foi total. Afinal, nenhum dos alunos desejava fazer parte do “resto”,  e sim, do grupo daqueles que realmente fazem a diferença. Mas, como bem lembrou o sábio professor, só o tempo dirá a que grupo cada um pertencerá. Só a atuação diária de cada pessoa a classificará, de fato, num ou noutro grupo.
        Pense nisso! Se você deseja pertencer ao grupo dos que realmente fazem a diferença, procure ser especial em tudo o que faz. Desde um simples bilhete que escreve, às coisas mais importantes, faça com excelência. Seja fazendo uma faxina, atendendo um cliente, cuidando de uma criança ou de um idoso, limpando um jardim ou fazendo uma cirurgia, seja especial. Para ser alguém que faz a diferença, não importa o que você faz, mas como faz. Ou você faz tudo da melhor forma possível, ou fará parte do “resto”.
        Pense nisso e seja alguém que faz a diferença… Alguém que com sua ação torna a vida das pessoas melhores.



(desconheço a autoria)