terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O que é filosofia?

Centro de Ensino Urbano Rocha
Professora: Mary Alvarenga
Disciplina:  Filosofia         
 O que é a filosofia?
  • Etimologia
ü  Philia   = amizade
ü  Sophia = sabedoria, conhecimento.

              Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria" e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.
              Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento de si mesmo, sem uma visão pragmática, é movido pela curiosidade e sobre os fundamentos da realidade. Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é intrínseca à condição humana, não é um conhecimento, mas uma atitude natural do homem em relação ao universo e seu próprio ser.
             A filosofia foca questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé e sim na razão. Desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise racional do significado da existência humana, individual e coletivamente, com base na compreensão do ser. Apesar de algumas semelhanças com a ciência, muitas das perguntas da filosofia não podem ser respondidas pelo empirismo experimental.
            A filosofia pode ser dividida em vários ramos. A filosofia do ser, por exemplo, inclui a metafísica, ontologia e cosmologia, entre outras disciplinas. A filosofia do conhecimento inclui a lógica e a epistemologia, enquanto filosofia de trabalho está relacionado a questões como a ética.
          Diversos filósofos deixaram seu nome gravado na história mundial, com suas teorias que são debatidas, aceitas e condenadas até os dias de hoje. Alguns desses filósofos são Aristóteles, Pitágoras, Platão, Sócrates, Descartes, Locke, Kant, Freud, Habermas e muitos outros. Cada um desses filósofos fez suas teorias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica, metafísica, ética, filosofia política, estética e outras.
          De acordo com Platão, um filósofo tenta chegar ao conhecimento das Ideias, do verdadeiro conhecimento caracterizado como episteme, que se opõe à doxa, que é baseado somente na aparência. Segundo Aristóteles, o conhecimento pode ser divido em três categorias, de acordo com a conduta do ser humano: conhecimento teórico (matemática, metafísica, psicologia), conhecimento prático (política e ética) e conhecimento poético (poética e economia).

             Nos dias de hoje a palavra "filosofia" é muitas vezes usada para descrever um conjunto de ideias ou atitudes, como por exemplo: "filosofia de vida", "filosofia política", "filosofia da educação",  etc.

Responda:


  1. O que é filosofia? Dê uma definição de acordo com o seu entendimento.
  1. Apresente as principais características da filosofia.
ü  A investigação e o questionamento constante,

  1. Explique o que fazem os filósofos.
ü  Os filósofos buscam o conhecimento de si mesmo, sem uma visão pragmática, é movido pela curiosidade e sobre os fundamentos da realidade.

  1. Com que tipo de questões a filosofia trata?
ü  Questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé e sim na razão.

  1.  Explique o significado da palavra filosofia.
ü  É uma palavra grega que significa  amor à sabedoria.

  1. Exemplifique as  principais áreas de estudo da Filosofia.
ü  Lógica => É o ramo da filosofia que estuda a validade ou não do argumento racional através da análise de sua forma e da sua estrutura.

ü  Ética => Reflexão racional sobre o agir humano, sob o ponto de vista das noções de bem e mal, do justo e injusto.

ü  Filosofia Política => Estudo dos modelos sociais e políticos, assim como, a busca de princípios ideais para a construção de uma ordem social mais justa.

ü  Estética => Reflexão e estudo sobre as diversas manifestações do Belo através da arte e da cultura em geral.

ü  Metafísica => Também chamada de ontologia,  pode ser definida como o estudo do ser ou da realidade, e se destina a buscar respostas para perguntas complexas como: O que é realidade? O que é a vida? O que é natural? O que é sobrenatural ?  O que nos faz essencialmente humanos?

ü  Antropologia Filosófica => Estudo e busca da verdadeira natureza do homem (em si), assim como, o seu papel de SER e AGENTE da história.

ü   Filosofia da Ciência => Chamada também de Epistemologia, estuda o conhecimento científico, assim como, os métodos, princípios de pesquisa e justificativas utilizadas pelos cientistas.

ü  Teoria do Conhecimento => Denominada também como Gnosiologia, estuda as diversas formas de conhecer e apreender a realidade; pesquisando também a origem, os fundamentos e a importância do conhecimento.

ü  História da Filosofia => Reflexão criteriosa da evolução do pensamento humano através do estudo dos temas, problemas e soluções apresentadas pelos diversos filósofos ao longo da história.

  1. Segundo Aristóteles, o conhecimento pode ser divido em três categorias, de acordo com a conduta do ser humano. Quais são esses conhecimentos?
ü  Conhecimento teórico (matemática, metafísica, psicologia),
ü  Conhecimento prático (política e ética)
ü  Conhecimento poético (poética e economia).

  1. Explique por que a atividade filosófica é uma análise, é uma reflexão e uma crítica.
ü  É uma análise por caracterizar-se pela indagação ( o que é? Como é? Por que é? ) 

ü  É reflexão por caracterizar-se por um movimento do pensamento, sobre si mesmo  para conhecer  como é possível  o próprio pensamento ou o próprio conhecimento.

ü  É uma critica por caracterizar-se pelo exame racional  de todas as coisas sem preconceito e sem  pré-julgamentos, buscando a elaboração de um conhecimento verdadeiro.

  1.  Qual a utilidade da filosofia?
ü  É útil porque faz surgir a reflexão, o pensamento e a crítica. Ela é útil porque nos faz pensar, levanta questões, problematiza o real vivido, o nosso quotidiano e a nossa existência. A filosofia proporciona uma curiosidade indagadora, desenvolve e capacita a inteligência.

Filosofia - Texto: A felicidade e as escolahs

Centro de Ensino Urbano Rocha
Professora: Mary Alvarenga
Disciplina:  Filosofia         

A FELICIDADE E AS ESCOLHAS: 
As diferentes posições sobre a felicidade e como ser feliz em meio às escolhas?


           Em nosso cotidiano, ouvimos falar constantemente sobre o tema da felicidade. Muitas pessoas afirmam que desejam ser felizes, que querem alcançar a felicidade, ou que estão infelizes. Isso nos leva a refletir sobre as seguintes questões: a felicidade é um conceito objetivo ou subjetivo? Existe "a" felicidade ou cada um tem seu conceito sobre o que é ser feliz? Frente a estas dúvidas, a tendência é tentar negar a existência da felicidade. Perigosa tentação, pois às vezes é mais fácil negar a felicidade do que aceitar que ela existe e reconhecer que não a possuímos... Estamos frente a uma situação limite... pouco discutida e que quase não é refletida em nosso cotidiano corrido... Você já parou para pensar sobre o que é a felicidade?       Você já se perguntou um dia por que todo mundo a deseja ou acredita na sua existência?

          Desde a Grécia Antiga os filósofos já se ocupavam sobre a questão da felicidade. Em especial, um grande filósofo chamado Aristóteles já postulava importantes considerações sobre esse tema. Segundo ele, todas as coisas que existem tendem para um fim. O homem, por sua vez, também existe para uma finalidade: “ser feliz”. Nesse sentido, Aristóteles constata que existe um grande consenso entre os homens: “todos querem ser felizes”; mas também há um grande descenso entre eles: “O que é a Felicidade?”. Como o próprio autor afirma em sua obra Ética a Nicômaco: “Todos estão de acordo e dizem ser o fim do homem a felicidade e identificam o bem viver e o bem agir com o ser feliz. Diferem, porém, quanto ao que seja a felicidade, o homem limitado não a concebe da mesma forma que o sábio”. Sendo assim, nem todos os homens compreendem a felicidade de maneira semelhante.
          Para resolver esse dilema, Aristóteles afirma que o homem verdadeiramente feliz é aquele que age segundo sua própria natureza, isto é, que age racionalmente e visa ser virtuoso, visto que para esse filósofo grego, a essência do homem é sua razão, pois todos tendem ao saber. Mas qual é de fato a nossa natureza? Muitos dizem que somos seres essencialmente bons, outros dizem que somos naturalmente maus e egoístas.            Mas podemos acreditar também que somos seres inacabados... incompletos... que ao invés de nascerem com uma essência pré-estabelecida, buscam construir esta suposta essência na própria existência, na vida real, no cotidiano. Assim sendo, podemos ser tanto anjos como demônios. Nossa natureza depende de nossas escolhas, e devido a isso, nossa felicidade também dependerá delas.
           É o que afirma o filósofo francês Jean-Paul Sarte em sua obra “O Existencialismo é um Humanismo” : “Se verdadeiramente a existência precede a essência, o homem é responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço é o de pôr todo homem no domínio que ele é, de lhe atribuir a total responsabilidade da sua existência. E, quando dizemos que o homem é responsável por si próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade, mas que é responsável por todos os homens”. Dessa maneira, eliminando uma natureza pré-definida que nos dirá o que é ser feliz, podemos analisar uma outra perspectiva sobre o tema, afirmando que a felicidade se encontra na forma como fazemos nossas escolhas, ou seja, encarando a vida da maneira como ela realmente se apresenta, vivendo-a intensamente com responsabilidade.
          Ora, encarar a vida tal como ela se apresenta não é tarefa fácil. Somos seres jogados na existência e estamos condenados a fazer escolhas. Cada possibilidade de existência assumida significa a renúncia de outro modo de vida. Dessa maneira, podemos acertar ou errar, ganhar ou perder. Tudo depende de nossas escolhas. A angústia é a disposição emocional que nos acompanha neste drama da existência. Como então ser feliz em uma realidade tão dura como essa?
         A felicidade não é uma disposição emocional. Ser feliz não é estar sempre alegre. O sofrimento e a angústia também fazem parte da vida e da própria felicidade. Se tudo na vida fosse só alegria, as pessoas não dariam real valor a felicidade... Às vezes, é preciso chorar para sabermos o quanto é bom sorrir... é preciso sentir saudades para saber o quanto gostamos de alguém... Às vezes, quando temos tudo, nada parece ter valor. A vida é constante movimento, ela é um antes, um durante e um depois. Por isso, devemos viver o momento, sem deixar de olhar para nosso passado e nos projetar para o futuro. Os momentos difíceis são parte integrante da vida e deles não podemos escapar. No entanto, estes momentos são necessários para que possamos valorizar os acontecimentos felizes e encontrarmos a felicidade. É partindo desse ponto de vista, que o filósofo Karl Jaspers ressalta: "Os problemas e conflitos podem ser a fonte de uma derrota, uma limitação para a nossa potencialidade, mas também podem dar lugar a uma maior compreensão da vida e o nascimento de uma unidade que se fortalece com o tempo."
          Frente a estes pontos de vista, esse artigo chega a conclusão de que a felicidade não deve ser entendida como um objetivo ditado por uma essência pré-definida existente no homem, ou como um sentimento. A felicidade pode ser entendida como a própria vida sendo vivida de maneira intensa e responsável nas próprias escolhas do dia-a-dia, seja nas alegrias ou nos sofrimentos, buscando sempre tirar um aprendizado para aquilo que ocorre conosco. Como afirma Erich Fromm: “buscar a felicidade é como caçar borboletas: quanto mais você tenta, mais ela foge. No entanto, se você deixar a borboleta voar e se preocupar com outras coisas, ela pode até pousar em seus ombros”. 

                                                                                                                                        Arnin Braga


Responda:

  1. Quais são os  principais problemas filosóficos levantados logo ao início do texto a respeito do tema da felicidade?
  1. Desde que período os filósofos tratam do tema da felicidade e o qual o principal filósofo a abordar este tema?
  1. O que Aristóteles afirmava em relação à finalidade última do homem?
  1. Qual a principal divergência entre os homens quando o assunto é a busca pela felicidade?
  1. O que Aristóteles afirma em relação ao homem verdadeiramente feliz?
  1. Para Aristóteles qual a essência do homem?
  1. O que o texto afirma em relação à natureza humana?
  1. O que o filósofo Sartre afirma sobre a responsabilidade?

Proposta de redação:

Procure explicar o que é felicidade e como a felicidade pode se relacionar com as angústias, as escolhas e problemas encontrados no percurso da existência.


Filosofia - Atitude aprendiz

Centro de Ensino Urbano Rocha
Professora: Mary Alvarenga
Disciplina:  Filosofia  - Atitude de aprendiz         

Texto reflexivo: Assembleia na carpintaria

          Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião  de grupo de ferramentas para acertar as diferenças. O martelo assumiu a presidência, mas os  participantes lhe notificaram que teria que renunciar. O motivo? Fazia demasiado barulho; além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo  aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas  voltas para conseguir fazer alguma coisa.
          Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Dizia que  ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
          A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que media os outros segundo sua medida, como se fora o único perfeito.
          Nesse momento, entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o  martelo, a lixa, o metro, o parafuso e o serrote e outras ferramentas. Após algumas horas de trabalho  uma rústica madeira se converteu num fino móvel.
          Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi então  que o serrote tomou a palavra e disse: “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o  carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em  nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes”.
          A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial  para limar e afinar asperezas e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então uma verdadeira  equipe, feliz, unida, capaz de produzir móveis finos, de excelente qualidade.

                                                                                                                                  Autor Desconhecido

Reflita sobre a importância de cada pessoa  em nossa vida.
   
Responda:

  1. Qual parte do texto chamou sua atenção? Justifique. 
  1. Refletindo a história, o que levar para sua vida pessoal?
  1. De acordo o texto explique o seu entendimento.
·         O que é necessário  entre  os componentes de um grupo, para que um trabalho em equipe dê certo e produza um bons resultados?

  1. Elabore e ilustre uma síntese sobre o assunto que você acabou de estudar.



Filosofia - A Liberdade

Centro de Ensino Urbano Rocha
Professora: Mary Alvarenga
Disciplina:  Filosofia  - A Liberdade          


O Passarinho Engaiolado

           Dentro de uma linda gaiola vivia um passarinho. De sua vida o mínimo que se poderia dizer era que era segura e tranquila, como seguras e tranquilas são as vidas das pessoas bem casadas e dos funcionários públicos.
          Era monótona, é verdade. Mas a monotonia é o preço que se paga pela segurança. Não há muito o que fazer dentro dos limites de uma gaiola, seja ela feita com arames de ferro ou de deveres. Os sonhos aparecem, mas logo morrem, por não haver espaços para baterem suas asas. Só fica um grande buraco na alma, que cada um enche como pode. Assim, restava ao passarinho ficar pulando de um poleiro para outro, comer, beber, dormir e cantar. O seu canto era o aluguel que pagava ao seu dono pelo gozo da segurança da gaiola.
           Bem se lembrava do dia em que, enganado pelo alpiste, entrou no alçapão. Alçapões são assim; tem sempre uma coisa apetitosa dentro. Do alçapão para a gaiola, o caminho foi curto, através da Ponte dos Suspiros.
           Há aquele famoso poema do Guerra Junqueiro, sobre o melro, o pássaro das risadas de cristal. O velho cura, rancoroso, encontrara seu ninho e prendera seus filhotes na gaiola. A mãe, desesperada com o destino dos filhos, e incapaz de abrir a portinha de ferro, traz no bico um galho de veneno. Meus filhos, a existência é boa só quando é livre.
          A liberdade é a lei. Prende-se a asa, mas a alma voa... Ó filhos, voemos pelo azul...! Comei...! É certo que a mãe do passarinho nunca lera o poeta, pois o que ela disse ao filho, foi: Finalmente minhas orações foram respondidas. Você está seguro, pelo resto de sua vida. Nada há a temer. Não é preciso se preocupar.  Acostuma-se. Cante bonito. Agora posso morrer em paz.
          Do seu pequeno espaço ele olhava os outros passarinhos. Os bem-te-vis, atrás dos bichinhos; os sanhaços, entrando mamões adentro; os beija-flores com seu mágico bater de asas; os urubus nos seus vôos tranquilos da fundura do céu; as rolinhas arrulhando, fazendo amor. As pombas voando como flechas. Ah! Os prudentes conselhos maternos não o tranquilizavam. Ele queria ser como os outros pássaros, livres...Ah! se aquela maldita porta se abrisse.
         Pois não é que, para surpresa sua, um dia o seu dono a esqueceu aberta? Ele poderia agora realizar todos os seus sonhos. Estava livre, livre, livre!
          Saiu. Voou para o galho mais próximo. Olhou para baixo. Puxa! Como era alto. Sentiu um pouco de tontura. Estava acostumado com o chão da gaiola, bem pertinho. Teve medo de cair. Agachou-se no galho, para ter mais firmeza. Viu uma outra árvore mais adiante. Teve vontade de ir até lá.
          Perguntou-se se suas asas aguentariam. Elas não estavam acostumadas. O melhor seria não abusar, logo no primeiro dia. Agarrou-se mais firmemente ainda. Neste momento um insetinho passou  voando bem na frente do seu bico. Chegara a hora. Esticou o pescoço o mais que pôde, mas o insetinho não era bobo. Sumiu mostrando a língua.
           __ Ei, você __ era uma passarinha. __ Vamos voar juntos até o quintal do vizinho. Há uma linda pimenteira, carregadinha de pimentas vermelhas. Deliciosas. Apenas é preciso prestar atenção no gato, que anda por lá... Só o nome gato lhe deu arrepio. Disse para a passarinha que não gostava de  pimentas. A passarinha procurou outro companheiro. Ele preferiu ficar com fome. Chegou o fim da tarde e, com ele a tristeza do crepúsculo. A noite se aproximava. Onde iria dormir? Lembrou-se do prego amigo, na parede da cozinha, onde sua gaiola ficava dependurada. Teve saudades dele. Teria de dormir num galho de árvore, sem proteção. Gatos sobem em árvores? Eles enxergam no escuro? E era preciso não esquecer os gambás. E tinha de pensar nos meninos com seus estilingues, no dia seguinte.
          Tremeu de medo. Nunca imaginaria que a liberdade fosse tão complicada. Somente podem gozar a liberdade aqueles que têm coragem. Ele não tinha. Teve saudade da gaiola. Voltou. Felizmente a porta ainda estava aberta.
           Neste momento chegou o dono. Vendo a porta aberta, disse:
           __ Passarinho bobo. Não viu que a porta estava aberta. Deve estar meio cego. Pois passarinho de verdade não fica em gaiola. Gosta mesmo é de voar.
   Rubem Alves

Responda:

1.       O que seria, segundo as suas ideias a liberdade?
2.       Em sua opinião qual a noção de liberdade que a maioria dos seres humanos  costumam a adotar?
3.       O que seria a construção de uma gaiola em torno de nossas vidas?
4.       A liberdade é para poucos?
5.       Existe relação entre liberdade, responsabilidade e coragem?
6.       Existem limites para a liberdade? Exemplifique.

  1.  Qual a diferença entre ser escravo do desejo e lutar pelo que se quer?


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Plano de Curso de Arte - 9º ano

Escola Municipal Santa Maria
Disciplina:  Arte     CH: 40      Ano letivo: 2014
Curso: Ensino Fundamental       Série: 9º ano   Turno: vespertino
 Professores:   Mary Alvarenga    

Plano de Curso 

v Objetivo Geral

         Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos.

 Competências  Gerais

-   Identificar, relacionar e compreender diferentes funções da arte do trabalho e da produção dos artistas.

-        Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística.

-        Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude de busca pessoal  ou
coletiva,  articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas.

-        Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos diversos em arte
(artes visuais, dança, música, teatro), de modo que os utilize nos trabalhos pessoais, identifique-os e interprete-os na apreciação e contextualize-os culturalmente.

-      Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas.

-        Pesquisar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas, obras de arte,  fontes de comunicação e informação.

Habilidades Gerais

-       Ler e interpretar um  textos
-       Compreender o conceito de Arte e a sua importância na História.

- Debater uma situação hipotética, produzindo uma argumentação lógica e respeitando as opiniões divergentes.

-    Observar, reconhecer e analisar elementos da linguagem visual.

-    Apreciar criticamente obras de arte de diferentes culturas e perceber elementos comuns e específicos.

-        Desenvolver autonomia na busca de informações.

-        Apreciar a arte nas suas diversas formas de manifestação, considerando-a elemento  fundamental da estrutura da sociedade

Habilidades Específicas

-     Identificar e comparar temas e formas de representação das primeiras produções artísticas do ser humano.
-        Desenvolver produção artística própria das informações do texto sobre temas de representação.
-        Sensibilizar-se para a importância da preservação do patrimônio cultural de um povo, considerando, ao mesmo tempo, as dificuldades e os obstáculos.
-        Conhecer a chamada "arte rupestre" e desmistificar alguns conceitos sobre ela.
-        Analisar a evolução das artes visuais.
-        Entender o fundamento ideológico da arte egípcia.
-        Identificar as características da arte  egípcia
-        Analisar as características gerais da pintura, escultura e arquitetura egípcia.
-        Entender o que era arte para os gregos.
-        Reconhecer os aspectos gerais da  arte da Grécia.
-        Situar cronologicamente o estilo gótico.
-      Relacionar a expansão do gótico com o dinamismo econômico e cultural dos centros urbanos nos sécs. XII a XV.
-    Identificar as novas soluções arquitetônicas e os seus reflexos sobre o conjunto das formas dos edifícios góticos.
-        Localizar algumas catedrais góticas na Europa
-        Destacar algumas construções góticas em Portugal.
-        Desenvolver a sensibilidade estética, através da apreciação de criações artística.
-   Reconhecer a arte desenvolvida pelos povos que habitavam a América antes da chegada dos espanhóis.
-      Identificar as diferenças do barroco europeu para o barroco brasileiro, tendo como ícone maior o escultor Aleijadinho.
-  Apresentar as principais características da arte barroca, em suas múltiplas representações (na literatura, artes, música e arquitetura).
-        Conhecer a origem e as diferenças regionais desse movimento artístico.
-        Identificar as características do Barroco brasileiro.
-        Compreender  as datas comemorativas  e cívicas como cultura de um país.
-        Apresentar  hinos cívicos, ressaltando a sua importância na formação da cidadania.
-        Conhecer aspectos e elementos das artes.
-        Valorizar as manifestações artísticas dos indígenas brasileiros.
-        Identificar alguns aspectos artísticos da cultura africana.
-        Identificar os elementos caracterizadores das Artes Visuais.
-         Desenvolver a sensibilidade artística.
-        Criar trabalhos de arte e compreender como sendo manifestações culturais e artísticas.

Conteúdos Programáticos







I
 PERÍODO







·         A arte na pré-história

     As primeiras expressões
     O ser humano  retrata a si mesmo
     A arte da escultura e da cerâmica
     A arte na pré-história brasileira

·          A arte no Egito

     A arquitetura
     A pintura
     A escultura

·         Datas comemorativas do bimestre









II PERÍODO









·         A arte na Grécia
     A escultura
     A arquitetura
     A pintura em cerâmica
     A escultura no período helenístico

·         Arte gótica

     A arquitetura e a escultura
     A arquitetura gótica e os vitrais
     Os manuscritos ilustrados
     A pintura

·         Arte indígena

·         Datas comemorativas do bimestre







III
PERÍODO


·         A  Arte   pré-colombiana e a arte pré-cabralina

     A arte dos antigos povos mexicanos
     A arte dos antigos povos peruanos
     A arte indígena anterior a Cabral
     A arte indígena mais recente

·         Música: 

-        Hinos pátrios: Hino Nacional Brasileiro, Hino à Bandeira Nacional, Hino da Independência e Hino da Proclamação da República.

·         Datas comemorativas do bimestre




IV
PERÍODO

·         Barroco no Brasil

     Um só Brasil  “vários Barrocos”
     O Barroco Mineiro: tem inicio uma arquitetura brasileira

·         Arte Africana

Datas comemorativas do bimestre


v Metodologia:

     Aulas expositivas e dialogadas.
      Leitura: indicação de algumas leituras para ampliação da abordagem dos temas.
     Pesquisas: para reflexão e debates sobre fatos históricos e correntes de pensamento.
     Vocabulário: significado de conceitos chaves.
     Painéis em equipes: apresentação de painéis a partir das pesquisas vinculadas a avaliação.
     Leitura, interpretação e produção de textos.
     Estudo dirigido e exercícios em sala de aula.
     Projeção de imagens para apreciação crítica.
     Leitura de imagens.
     Elaboração e realização de desenhos livres  ou de acordo com o tema proposto.
     Observação e comparação de imagens e rabiscos etc.
     Reflexões orais e escritas.
     Atividades de trabalhos em grupo.
     Apresentação de trabalhos individuais e coletivos.
     Seminários, debates  e estudo de textos da apostila de arte.

v Recursos:

Apostila de arte,   Internet, computador, impressora, data show, máquina digital,  papel sulfite, lápis, borracha, cartolina,  revistas, textos xerocopiados, caderno de desenho, régua, lápis de cor, pinceis  cartazes, quadro, gravuras, tinta guache  ...

v Projetos a serem desenvolvidos:


ü  Plantão Pedagógico
ü  Momento Cívico
ü  Datas  Comemorativas
ü  Seminário Família Escola

ü  Escola de Pais
ü  Projeto de Limpeza
ü  Feira de Ciências
ü  Projeto Sarau
ü  Educação para o Trânsito
v Valores: 

1º bimestre -  Compromisso e respeito
2º bimestre -  Amor e cooperação
3º bimestre -  Igualdade (cultura)
4º bimestre -  Solidariedade e  gratidão

v Avaliação:

             A avaliação será contínua e levará em consideração todas as atividades desenvolvidas pelo aluno, tais como: atividades propostas, interesse, o desenvolvimento do aluno, assiduidade, organização das atividades, testes, presença e participação em aula.

v Bibliografia:

PROENÇA, Graça. Descobrindo a história da arte: livro do professor/Graça Proença. São Paulo: Ática, 2007.PROENÇA, Graça. Descobrindo a história da arte: livro do professor/Graça Proença. São Paulo: Ática, 2007.

BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Artes- Brasília MEC/SEF, 1997


                                                                                                           
Tudo posso  naquele que me fortalece.
Filipenses 4:13