quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Arte pré - colombiana

Centro de Ensino Urbano Rocha
Professora: Mary Alvarenga
Disciplina: História da Arte
Arte Pré-colombiana

       Arte Pré-colombiana foi o período anterior a chegada de Colombo ao Novo Mundo, se desenvolveu na América antes da vinda dos conquistadores espanhóis. Trata-se de manifestações culturais de civilizações que se localizaram no México, na América Central e no norte da América do Sul, principalmente no Peru. Quando os espanhóis chegaram a América encontraram civilizações bem organizadas que possuíam preciosos tesouros.
     A arte tinha importância vital para a sociedade tribal. Atribuíam-se poderes mágicos a objetos como máscaras e cachimbos, achando assim que acalmariam a natureza, ajudando na sobrevivência da tribo.
      Muito de sua arte era inspirada por visões.  O xamã sacerdotes e curandeiro,  reproduzia objetos que os deuses lhe revelavam enquanto estava em transe. Esses objetos tinham uma simbologia para cada ritual, como cerimônias de iniciação, enterros e festivais. Os povos tribais caprichavam muito em seus trabalhos,   pois tinham o costume de dar presentes, e quanto mais belo e precioso maior era o prestígio de quem o dava.       
     A Arte pré-colombiana se estende das montanhas do Peru às planícies do meio - oeste dos Estados Unidos e a Alasca. Os aspectos mais sobressalentes do desenvolvimento artístico pré-colombina se encontram na arquitetura, na escultura , nas pinturas murais e as artes decorativas como a cerâmica e os tecidos.

Dos povos pré-colombianos, três desenvolveram importantes civilizações:

Ø  Na América Central:

  • MAIAS:
ü  Os Maias habitaram nas florestas tropicais, atualmente localizadas nas regiões da Guatemala, Honduras e Península de Yucatán  (México). A sociedade maia tinha uma organização bastante diferente dos demais impérios consolidados ao longo do continente americano. Organizando-se de forma descentralizada, dividiam o poder político entre diversas cidades-estados. Em cada uma delas, um chefe, chamado de halach vinic, governava a região em nome de uma divindade específica. Seu poder era repassado hereditariamente e os principias cargos administrativos eram por ele delegados.  A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Os maias ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. A arquitetura maia era totalmente devotada ao culto. As cidades eram centros religiosos. Os templos eram de forma retangular e construídos sobre pirâmides truncadas, acessíveis por escadas laterais. Os maias tinham como característica de arquitetura construir casas amplas e arejadas. A parte de fora das construções como palácios e pirâmides apresentam esculturas em suas decorações. A arte maia tinha suma importância na preservação das tradições religiosas. Os murais e as esculturas relatavam a grandeza das dinastias que controlavam uma determinada cidade-estado. Trabalhavam com pedras, matérias em madeira e cerâmica para construírem estátuas e figuras em baixo relevo que adornavam os templos e demais construções urbanas.

  • ASTECAS:
ü  Os Astecas ocuparam o Sul do México e parte da América Central. Falavam o Nahuatle. Foram uma das maiores civilizações que o mundo conheceu. A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides). Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O povo Asteca foi um povo bom em esculturas, pois as faziam de todos os tamanhos em que ficavam com temas religiosos ou da natureza. Captavam a essência do que queriam representar e logo realizavam as suas obras com todo o detalhe. Nas esculturas maiores geralmente representam deuses e reis. As menores as utilizavam para representações de animais e objetos comuns. Os Astecas utilizaram a pedra e a madeira e as vezes decoravam as esculturas com pintura de cores ou incrustações de pedras preciosas.  A pintura no povo Asteca aparece ligada à Arquitetura. A cor tem um papel fundamental. Trata-se de uma cor simples, sem sombras e, possivelmente, com conotações simbólicas. Outro traço característico da arte Asteca é os adornos feitos com penas, que tiveram grande importância na América Central. As penas mais apreciadas eram as de quetzal (verdes), as de tlauquecholli (vermelhas) e as do xiuhtototl (azul turquesa). Com estas penas faziam tapetes e decoravam mantos, máscaras de rituais, escudos e trajes de guerreiros.

Ø  Na América do Sul:

  • INCAS:  
ü  Os Incas habitaram a América do Sul (Peru e Equador). A sociedade inca era dividida em três grupos, que se organizavam hierarquicamente formando uma pirâmide: na base ficavam os yanaconas, que eram escravos selecionados para proteger seus senhores; na parte do meio da pirâmide ficavam os nobres que eram membros da família do Inca ou descendentes dos chefes de clãs; e os sacerdotes, denominados de “Grande Inca”, ficavam no topo da pirâmide e realizavam culto ao Sol. Eles eram responsáveis pelos cultos religiosos e pela educação dos jovens. Homens casavam aos vinte anos e mulheres aos dezesseis. Eles mesmos escolhiam com quem casar e ao realizarem a cerimônia recebiam terras para morar. Aos 10 anos as mulheres passavam por uma seleção. As mais inteligentes e bonitas, sendo da etnia dos Incas, eram escolhidas e mandadas para Cuzco. Lá eram educadas por mulheres mais velhas. Algumas se tornavam esposas do imperador ou de quem ele indicasse, outras permaneciam virgens para participar do culto solar. Estas se empregavam em fiar e tecer.  A religião era politeísta, constituída de forças do bem e do mal. O bem era representado por tudo àquilo que era importante para o homem como a chuva e a luz do Sol, e o mal, por forças negativas, como a seca e a guerra. Eram extremamente religiosos e viam o Sol e a Lua como entidades divinas às quais suplicavam suas bênçãos, fosse para melhores colheitas, fosse para o êxito em combates com grupos rivais. Desenvolveram várias construções, com enormes blocos de pedras encaixadas, como de templos, casas e palácios. Eles jamais construíram pirâmides, as encontradas em seu habitat são anteriores a essas civilizações. Os palácios e casas dos nobres em geral tinham uma planta quadrada e as construções religiosas eram circulares. As casas do povo e os depósitos de alimentos eram simples, feitos em pedras colossais, já os templos, palácios e edifícios do governo, tinham paredes de pedras geométricas regulares, polidas e encaixadas umas na outras sem argamassa. Os palácios e casas dos nobres em geral tinham uma planta quadrada, e as construções religiosas eram circulares. A maneira de trabalhar a pedra, tanto na escultura quanto na arquitetura, era sua forma de expressão artística. Seus templos, palácios e fortalezas mostram técnicas fabulosas de trabalho em pedra talhada. Em alguns edifícios, usaram blocos retangulares de pedras talhadas dispostos em fileiras. Eles eram especialistas em cortar pedras. Construíram muitas estradas, cidades, armazéns, fortalezas,  templos e santuários.  Os incas produziam artefatos destinados ao uso diário ornados com imagens e detalhes de deuses. Era comum na cultura inca o uso de formas geométricas abstratas e representação de animais altamente estilizados no feitio de cerâmicas, esculturas de madeira, tecidos e objetos de metal. Eles produziam belos objetos de ouro e as mulheres produziam tecidos finos com desenhos surpreendentes.
   
De acordo com o que você estudou responda:


  1. Explique o significado  do  nome  pré-colombiana. 
  • Pré-colombiana é a arte produzida pelos povos da América antes da chegada de Cristóvão Colombo. 
  1.  Quem eram os povos pré-colombianos? 
  • Assim são chamados os povos que já viviam na América antes mesmo da chegada de Cristóvão Colombo, em 1492.
  1. Na região que hoje corresponde ao México existiam duas importantes culturas: a Maia e a Asteca. Na  região do Peru destacou-se a civilização Inca. O que há em comum na arquitetura dessas três civilizações
  • As três civilizações se destacam por uma grandiosa arquitetura, o que é evidenciado em seus  templos e palácios.
  1. O que há em comum na arquitetura das civilizações Maia, Asteca e Inca?
  • A utilização de pedras nas construções.
  1. A civilização Maia desenvolveu-se também na escultura que decorou templos e palácios na forma de monólitos. O que são os monólitos? 
  • São obras ou monumentos feitos com um só bloco de pedra 
  1. Qual foi  a região habitada pelos Maias?
  • Os Maias habitaram nas florestas tropicais, atualmente localizadas nas regiões da Guatemala, Honduras e Península de Yucatán  (México)
  1. Complete o quadro abaixo com as informações exigidas:





LOCALIZAÇÃO


MAIAS

ASTECAS


INCAS

Os Maias habitaram nas florestas tropicais, atualmente localizadas nas regiões da Guatemala, Honduras e Península de Yucatán  (México).


Os Astecas ocuparam o Sul do México e parte da América Central.

Os Incas habitaram a América do Sul (Peru e Equador).







RELIGIÃO

Era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza.









A religião era politeísta, pois faziam cultos a  diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada.

Era politeísta, constituída de forças do bem e do mal. O bem era representado por tudo àquilo que era importante para o homem como a chuva e a luz do Sol, e o mal, por forças negativas, como a seca e a guerra. Eram extremamente religiosos e viam o Sol e a Lua como entidades divinas às quais suplicavam suas bênçãos, fosse para melhores colheitas, fosse para o êxito em combates com grupos rivais.














SOCIEDADE




A sociedade Maia tinha uma organização bastante diferente dos demais impérios consolidados ao longo do continente americano. Organizando-se de forma descentralizada, dividiam o poder político entre diversas cidades-estados. Em cada uma delas, um chefe, chamado de halach vinic, governava a região em nome de uma divindade específica. Seu poder era repassado hereditariamente e os principias cargos administrativos eram por ele delegados.


A sociedade Asteca era hierarquizada (distribuição ordenada de poderes)  e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população.




A sociedade Inca era dividida em três grupos, que se organizavam hierarquicamente formando uma pirâmide: na base ficavam os yanaconas, que eram escravos selecionados para proteger seus senhores; na parte do meio da pirâmide ficavam os nobres que eram membros da família do Inca ou descendentes dos chefes de clãs; e os sacerdotes, denominados de “Grande Inca”, ficavam no topo da pirâmide e realizavam culto ao Sol. Eles eram responsáveis pelos cultos religiosos e pela educação dos jovens. Homens casavam aos vinte anos e mulheres aos dezesseis. Eles mesmos escolhiam com quem casar e ao realizarem a cerimônia recebiam terras para morar. Aos 10 anos as mulheres passavam por uma seleção. As mais inteligentes e bonitas, sendo da etnia dos Incas, eram escolhidas e mandadas para Cuzco. Lá eram educadas por mulheres mais velhas. Algumas se tornavam esposas do imperador ou de quem ele indicasse, outras permaneciam virgens para participar do culto solar. Estas se empregavam em fiar e tecer. 
















ARTE

A arte maia tinha suma importância na preservação das tradições religiosas. Os murais e as esculturas relatavam a grandeza das dinastias que controlavam uma determinada cidade-estado. Trabalhavam com pedras, matérias em madeira e cerâmica para construírem estátuas e figuras em baixo relevo que adornavam os templos e demais construções urbanas.

O povo Asteca foi um povo bom em esculturas, pois as faziam de todos os tamanhos em que ficavam com temas religiosos ou da natureza. Captavam a essência do que queriam representar e logo realizavam as suas obras com todo o detalhe. Nas esculturas maiores geralmente representam deuses e reis. As menores as utilizavam para representações de animais e objetos comuns. Os Astecas utilizaram a pedra e a madeira e as vezes decoravam as esculturas com pintura de cores ou incrustações de pedras preciosas.  A pintura no povo Asteca aparece ligada à Arquitetura. A cor tem um papel fundamental. Trata-se de uma cor simples, sem sombras e, possivelmente, com conotações simbólicas. Outro traço característico da arte Asteca é os adornos feitos com penas, que tiveram grande importância na América Central.


Era comum na cultura inca o uso de formas geométricas abstratas e representação de animais altamente estilizados no feitio de cerâmicas, esculturas de madeira, tecidos e objetos de metal. Eles produziam belos objetos de ouro e as mulheres produziam tecidos finos com desenhos surpreendentes














ARQUITETURA

A arquitetura maia era totalmente devotada ao culto. As cidades eram centros religiosos. Os templos eram de forma retangular e construídos sobre pirâmides truncadas, acessíveis por escadas laterais. Os maias tinham como característica de arquitetura construir casas amplas e arejadas. A parte de fora das construções como palácios e pirâmides apresentam esculturas em suas decorações.

Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Acreditavam que, com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes. No topo aconteciam os sacrifícios e as oferendas aos deuses. Os templos e palácios da civilização asteca refletem os conhecimentos técnicos de seus construtores. Sobre os palácios astecas existem poucos detalhes, já que eles foram praticamente destruídos.

Desenvolveram várias construções, com enormes blocos de pedras encaixadas, como de templos, casas e palácios. Eles jamais construíram pirâmides, as encontradas em seu habitat são anteriores a essas civilizações. Os palácios e casas dos nobres em geral tinham uma planta quadrada e as construções religiosas eram circulares. As casas do povo e os depósitos de alimentos eram simples, feitos em pedras colossais, já os templos, palácios e edifícios do governo, tinham paredes de pedras geométricas regulares, polidas e encaixadas umas na outras sem argamassa. Os palácios e casas dos nobres em geral tinham uma planta quadrada, e as construções religiosas eram circulares. A maneira de trabalhar a pedra, tanto na escultura quanto na arquitetura, era sua forma de expressão artística. Seus templos, palácios e fortalezas mostram técnicas fabulosas de trabalho em pedra talhada. Em alguns edifícios, usaram blocos retangulares de pedras talhadas dispostos em fileiras. Eles eram especialistas em cortar pedras.




terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Pontilhismo

Centro de Ensino Urbano Rocha
Professora:  Mary Alvarenga
Disciplina: História da Arte

Pontilhismo

       O pontilhismo surgiu na França em meados da década de 1880 como um movimento pós-impressionista. É uma técnica de pintura que se baseia na colocação de pontos coloridos muito próximos uns dos outros o que, à distância, provoca uma mistura ótica. Esta técnica de pintura caracteriza-se por “construir” o desenho com camadas sucessivas de pontos de cor até a saturação total da tela.  Também era conhecido como: punctilhismo, neo-impressionismo, divisionismo e cromoluminariamo. Esta técnica baseava-se na lei das cores complementares, avanço científico impulsionado no século XIX, pelo químico Michel Chevreul
      O artista que mais se dedicou a esta técnica e ao seu desenvolvimento foi George Seurat, pintor impressionista.
    No Brasil, diversos artistas entre 1889 e 1930, empregaram o pontilhismo. Destacam-se,  Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo Chambelland e Artur Timóteo da Costa, entre outros.
    Em resumo, o pontilhismo consiste em pintar o que é observado aplicando pequenos pontos de cor muito próximos.

Atividade

  1. Onde surgiu o pontilhismo?  Em que século?
ü  Surgiu na França no século XIX

  1. O que é pontilhismo?
ü  O Pontilhismo é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista, que baseia-se na colocação de pontos coloridos muito próximos uns dos outros o que, à distância, provoca uma mistura ótica. Esta técnica de pintura caracteriza-se por “construir” o desenho com camadas sucessivas de pontos de cor até a saturação total da tela.

  1. Como também era conhecido pontilhismo? 
ü  Também era conhecido como: punctilhismo, neo-impressionismo, divisionismo e cromoluminariamo

  1. Qual a técnica utilizada no pontilhismo? 
ü  Baseia na colocação de pontos coloridos muito próximos uns dos outros o que, à distância, provoca uma mistura ótica.

  1. Essa técnica baseava-se em que?
ü  Baseava-se na lei das cores complementares, avanço científico impulsionado no século XIX, pelo químico Michel Chevreul

  1. Quem foi o Pioneiro no movimento pontilhista?
 ü  Georges Pierre Seurat

  1. Quais os artistas que mais se destacaram no Brasil?
ü  Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo Chambelland e Artur Timóteo da Costa, entre outros.


Atividade prática

         Nestas atividades vamos praticar a técnica do pontilhismo.

Atividade 1

ü  Risque o desenho sobre  isopor.
ü  Com tinta guache,  vá fazendo pontinhos para definir o desenho.

Atividade 2

ü Em papel cartão crie um desenho, e para colorir, cole pequenas bolinhas de massa de modelar, papel perfurado colorido ou tinta guache, estes formarão pontos que darão formas e cores à imagem.


Impressionismo e os principais artistas

Centro de Ensino Urbano Rocha
Professora:  Mary Alvarenga
Disciplina: História da Arte 

Impressionismo 

               O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Havia algumas considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram a pintura impressionista.

Principais características da pintura:

ü  A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.

ü  As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens.

ü  As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.

ü  Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.

ü  As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.

              A primeira vez que o público teve contato com a obra dos impressionistas foi numa exposição coletiva realizada em Paris, em abril de 1874. Mas o público e a crítica reagiram muito mal ao novo movimento, pois ainda se mantinham fiéis aos princípios acadêmicos da pintura.

Principais artistas:

ü  Claude Monet - incessante pesquisador da luz e seus efeitos, pintou vários motivos em diversas horas do dia, a fim de estudar as mutações coloridas do ambiente com sua luminosidade. Obras Destacadas: Mulheres no Jardim e a Catedral de Rouen em Pleno Sol.

ü  Auguste Renoir - foi o pintor impressionista que ganhou maior popularidade e chegou mesmo a ter o reconhecimento da crítica, ainda em vida. Seus quadros manifestam otimismo, alegria e a intensa movimentação da vida parisiense do fim do século XIX. Pintou o corpo feminino com formas puras e isentas de erotismo e sensualidade, preferia os nus ao ar livre, as composições com personagens do cotidiano, os retratos e as naturezas mortas. Obras Destacadas: Baile do Moulin de la Galette e La Grenouillière.
    
ü  Edgar Degas - sua formação acadêmica e sua admiração por Ingres fizeram com que valorizasse o desenho e não apenas a cor, que era a grande paixão do Impressionismo. Além disso, foi pintor de poucas paisagens e cenas ao ar livre. Os ambientes de seus quadros são interiores e a luz é artificial. Sua grande preocupação era flagrar um instante da vida das pessoas, aprender um momento do movimento de um corpo ou da expressão de um rosto. Adorava o teatro de bailados. Obra Destacada: O Ensaio.
           
ü  Seurat - Mestre no pontilhismo. Obra Destacada: Tarde de Domingo na Ilha Grande Jatte.
        
               No Brasil, destaca-se o pintor Eliseu Visconti, ele já não se preocupa mais em imitar modelos clássicos; procura, decididamente, registrar os efeitos da luz solar nos objetivos e seres humanos que retrata em suas telas. Ganhou uma viagem à Europa, onde teve contato com a obra dos impressionistas. A influência que recebeu desses artistas foi tão grande que ele é considerado o maior representante dessa tendência na pintura brasileira. Obra destacadas são: Trigal e Maternidade.

Para seu conhecimento:

ü  O quadro Mulheres no Jardim, de Monet, foi pintado totalmente ao ar livre e sempre com a luz do sol. São cenas do jardim da casa do artista.

ü   O movimento impressionista foi idealizado nas reuniões com seus principais pintores e elas aconteciam no estúdio fotográfico de Nadar, na Rue de Capucines, Paris.

De acordo com o que você estudou responda:

  1.  Pensando na principal preocupação dos pintores impressionistas em sua arte, elabore uma explicação para o termo   “impressionismo”. 
Ø  Os impressionistas procuraram captar, em suas telas, a impressão visual provocada pelas variações da luz sobre a natureza. Daí chamar-se esse movimento de Impressionismo.

  1. Em  seus procedimentos, os impressionistas tinham uma visão inovadora do trabalho com a cor. Qual era ela? 
Ø  Para eles, as diferentes cores e tonalidades não deveriam resultar da mistura  das tintas na apela, , mas sim da combinação feito pelo olhar do observador. Assim, as cores deveriam ser puras e aplicadas na tela em pequenas pinceladas.

  1. Quem Ficou conhecido por desenhar bailarinas?
Ø  Edgar Hilaire Germain Degas  (Edgar Degas)

  1. Quais os principais artistas impressionistas?
Ø  Edgar Degas  (pintor e escultor francês)

Ø  Camille Pissarro  (pintor francês)

Ø  Pierre-Auguste Renoir  (pintor francês)

Ø  Édouard Manet  (pintor francês)

Ø  Alfred Sisley  (pintor britânico)

Ø  Berthe Morisot  (pintora francesa

  1. Quais os principais pintores impressionistas brasileiros?
Ø   Eliseu Visconti: Mamoeiro, Dia de Sol, Na Alameda Teresópolis.

Ø   Almeida Júnior: O Violeiro, Moça com livro, Arredores do Louvre, Fuga para o Egito, O descanso do modelo, Leitura, A Partida da Monção.

Ø   Henrique Cavalleiro: A parisiense, Jardim de Luxemburgo e Nu.

Ø  Vicente do Rego Monteiro: Vaso de Flores, Wilma, Dida, Mulher Sentada, Mulher com bola vermelha.

  1. Quem Desenvolveu a técnica de pintar sob o efeito das luzes ?
Ø  Monet

  1. O que é  natureza morta?
Ø  É um gênero da pintura e fotografia em que se representa seres inanimados, como frutas, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros objetos.


O que é filosofia?

Centro de Ensino Urbano Rocha
Professora: Mary Alvarenga
Disciplina:  Filosofia         
 O que é a filosofia?
  • Etimologia
ü  Philia   = amizade
ü  Sophia = sabedoria, conhecimento.

              Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria" e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.
              Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento de si mesmo, sem uma visão pragmática, é movido pela curiosidade e sobre os fundamentos da realidade. Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é intrínseca à condição humana, não é um conhecimento, mas uma atitude natural do homem em relação ao universo e seu próprio ser.
             A filosofia foca questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé e sim na razão. Desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise racional do significado da existência humana, individual e coletivamente, com base na compreensão do ser. Apesar de algumas semelhanças com a ciência, muitas das perguntas da filosofia não podem ser respondidas pelo empirismo experimental.
            A filosofia pode ser dividida em vários ramos. A filosofia do ser, por exemplo, inclui a metafísica, ontologia e cosmologia, entre outras disciplinas. A filosofia do conhecimento inclui a lógica e a epistemologia, enquanto filosofia de trabalho está relacionado a questões como a ética.
          Diversos filósofos deixaram seu nome gravado na história mundial, com suas teorias que são debatidas, aceitas e condenadas até os dias de hoje. Alguns desses filósofos são Aristóteles, Pitágoras, Platão, Sócrates, Descartes, Locke, Kant, Freud, Habermas e muitos outros. Cada um desses filósofos fez suas teorias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica, metafísica, ética, filosofia política, estética e outras.
          De acordo com Platão, um filósofo tenta chegar ao conhecimento das Ideias, do verdadeiro conhecimento caracterizado como episteme, que se opõe à doxa, que é baseado somente na aparência. Segundo Aristóteles, o conhecimento pode ser divido em três categorias, de acordo com a conduta do ser humano: conhecimento teórico (matemática, metafísica, psicologia), conhecimento prático (política e ética) e conhecimento poético (poética e economia).

             Nos dias de hoje a palavra "filosofia" é muitas vezes usada para descrever um conjunto de ideias ou atitudes, como por exemplo: "filosofia de vida", "filosofia política", "filosofia da educação",  etc.

Responda:


  1. O que é filosofia? Dê uma definição de acordo com o seu entendimento.
  1. Apresente as principais características da filosofia.
ü  A investigação e o questionamento constante,

  1. Explique o que fazem os filósofos.
ü  Os filósofos buscam o conhecimento de si mesmo, sem uma visão pragmática, é movido pela curiosidade e sobre os fundamentos da realidade.

  1. Com que tipo de questões a filosofia trata?
ü  Questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé e sim na razão.

  1.  Explique o significado da palavra filosofia.
ü  É uma palavra grega que significa  amor à sabedoria.

  1. Exemplifique as  principais áreas de estudo da Filosofia.
ü  Lógica => É o ramo da filosofia que estuda a validade ou não do argumento racional através da análise de sua forma e da sua estrutura.

ü  Ética => Reflexão racional sobre o agir humano, sob o ponto de vista das noções de bem e mal, do justo e injusto.

ü  Filosofia Política => Estudo dos modelos sociais e políticos, assim como, a busca de princípios ideais para a construção de uma ordem social mais justa.

ü  Estética => Reflexão e estudo sobre as diversas manifestações do Belo através da arte e da cultura em geral.

ü  Metafísica => Também chamada de ontologia,  pode ser definida como o estudo do ser ou da realidade, e se destina a buscar respostas para perguntas complexas como: O que é realidade? O que é a vida? O que é natural? O que é sobrenatural ?  O que nos faz essencialmente humanos?

ü  Antropologia Filosófica => Estudo e busca da verdadeira natureza do homem (em si), assim como, o seu papel de SER e AGENTE da história.

ü   Filosofia da Ciência => Chamada também de Epistemologia, estuda o conhecimento científico, assim como, os métodos, princípios de pesquisa e justificativas utilizadas pelos cientistas.

ü  Teoria do Conhecimento => Denominada também como Gnosiologia, estuda as diversas formas de conhecer e apreender a realidade; pesquisando também a origem, os fundamentos e a importância do conhecimento.

ü  História da Filosofia => Reflexão criteriosa da evolução do pensamento humano através do estudo dos temas, problemas e soluções apresentadas pelos diversos filósofos ao longo da história.

  1. Segundo Aristóteles, o conhecimento pode ser divido em três categorias, de acordo com a conduta do ser humano. Quais são esses conhecimentos?
ü  Conhecimento teórico (matemática, metafísica, psicologia),
ü  Conhecimento prático (política e ética)
ü  Conhecimento poético (poética e economia).

  1. Explique por que a atividade filosófica é uma análise, é uma reflexão e uma crítica.
ü  É uma análise por caracterizar-se pela indagação ( o que é? Como é? Por que é? ) 

ü  É reflexão por caracterizar-se por um movimento do pensamento, sobre si mesmo  para conhecer  como é possível  o próprio pensamento ou o próprio conhecimento.

ü  É uma critica por caracterizar-se pelo exame racional  de todas as coisas sem preconceito e sem  pré-julgamentos, buscando a elaboração de um conhecimento verdadeiro.

  1.  Qual a utilidade da filosofia?
ü  É útil porque faz surgir a reflexão, o pensamento e a crítica. Ela é útil porque nos faz pensar, levanta questões, problematiza o real vivido, o nosso quotidiano e a nossa existência. A filosofia proporciona uma curiosidade indagadora, desenvolve e capacita a inteligência.

Filosofia - Texto: A felicidade e as escolahs

Centro de Ensino Urbano Rocha
Professora: Mary Alvarenga
Disciplina:  Filosofia         

A FELICIDADE E AS ESCOLHAS: 
As diferentes posições sobre a felicidade e como ser feliz em meio às escolhas?


           Em nosso cotidiano, ouvimos falar constantemente sobre o tema da felicidade. Muitas pessoas afirmam que desejam ser felizes, que querem alcançar a felicidade, ou que estão infelizes. Isso nos leva a refletir sobre as seguintes questões: a felicidade é um conceito objetivo ou subjetivo? Existe "a" felicidade ou cada um tem seu conceito sobre o que é ser feliz? Frente a estas dúvidas, a tendência é tentar negar a existência da felicidade. Perigosa tentação, pois às vezes é mais fácil negar a felicidade do que aceitar que ela existe e reconhecer que não a possuímos... Estamos frente a uma situação limite... pouco discutida e que quase não é refletida em nosso cotidiano corrido... Você já parou para pensar sobre o que é a felicidade?       Você já se perguntou um dia por que todo mundo a deseja ou acredita na sua existência?

          Desde a Grécia Antiga os filósofos já se ocupavam sobre a questão da felicidade. Em especial, um grande filósofo chamado Aristóteles já postulava importantes considerações sobre esse tema. Segundo ele, todas as coisas que existem tendem para um fim. O homem, por sua vez, também existe para uma finalidade: “ser feliz”. Nesse sentido, Aristóteles constata que existe um grande consenso entre os homens: “todos querem ser felizes”; mas também há um grande descenso entre eles: “O que é a Felicidade?”. Como o próprio autor afirma em sua obra Ética a Nicômaco: “Todos estão de acordo e dizem ser o fim do homem a felicidade e identificam o bem viver e o bem agir com o ser feliz. Diferem, porém, quanto ao que seja a felicidade, o homem limitado não a concebe da mesma forma que o sábio”. Sendo assim, nem todos os homens compreendem a felicidade de maneira semelhante.
          Para resolver esse dilema, Aristóteles afirma que o homem verdadeiramente feliz é aquele que age segundo sua própria natureza, isto é, que age racionalmente e visa ser virtuoso, visto que para esse filósofo grego, a essência do homem é sua razão, pois todos tendem ao saber. Mas qual é de fato a nossa natureza? Muitos dizem que somos seres essencialmente bons, outros dizem que somos naturalmente maus e egoístas.            Mas podemos acreditar também que somos seres inacabados... incompletos... que ao invés de nascerem com uma essência pré-estabelecida, buscam construir esta suposta essência na própria existência, na vida real, no cotidiano. Assim sendo, podemos ser tanto anjos como demônios. Nossa natureza depende de nossas escolhas, e devido a isso, nossa felicidade também dependerá delas.
           É o que afirma o filósofo francês Jean-Paul Sarte em sua obra “O Existencialismo é um Humanismo” : “Se verdadeiramente a existência precede a essência, o homem é responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço é o de pôr todo homem no domínio que ele é, de lhe atribuir a total responsabilidade da sua existência. E, quando dizemos que o homem é responsável por si próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade, mas que é responsável por todos os homens”. Dessa maneira, eliminando uma natureza pré-definida que nos dirá o que é ser feliz, podemos analisar uma outra perspectiva sobre o tema, afirmando que a felicidade se encontra na forma como fazemos nossas escolhas, ou seja, encarando a vida da maneira como ela realmente se apresenta, vivendo-a intensamente com responsabilidade.
          Ora, encarar a vida tal como ela se apresenta não é tarefa fácil. Somos seres jogados na existência e estamos condenados a fazer escolhas. Cada possibilidade de existência assumida significa a renúncia de outro modo de vida. Dessa maneira, podemos acertar ou errar, ganhar ou perder. Tudo depende de nossas escolhas. A angústia é a disposição emocional que nos acompanha neste drama da existência. Como então ser feliz em uma realidade tão dura como essa?
         A felicidade não é uma disposição emocional. Ser feliz não é estar sempre alegre. O sofrimento e a angústia também fazem parte da vida e da própria felicidade. Se tudo na vida fosse só alegria, as pessoas não dariam real valor a felicidade... Às vezes, é preciso chorar para sabermos o quanto é bom sorrir... é preciso sentir saudades para saber o quanto gostamos de alguém... Às vezes, quando temos tudo, nada parece ter valor. A vida é constante movimento, ela é um antes, um durante e um depois. Por isso, devemos viver o momento, sem deixar de olhar para nosso passado e nos projetar para o futuro. Os momentos difíceis são parte integrante da vida e deles não podemos escapar. No entanto, estes momentos são necessários para que possamos valorizar os acontecimentos felizes e encontrarmos a felicidade. É partindo desse ponto de vista, que o filósofo Karl Jaspers ressalta: "Os problemas e conflitos podem ser a fonte de uma derrota, uma limitação para a nossa potencialidade, mas também podem dar lugar a uma maior compreensão da vida e o nascimento de uma unidade que se fortalece com o tempo."
          Frente a estes pontos de vista, esse artigo chega a conclusão de que a felicidade não deve ser entendida como um objetivo ditado por uma essência pré-definida existente no homem, ou como um sentimento. A felicidade pode ser entendida como a própria vida sendo vivida de maneira intensa e responsável nas próprias escolhas do dia-a-dia, seja nas alegrias ou nos sofrimentos, buscando sempre tirar um aprendizado para aquilo que ocorre conosco. Como afirma Erich Fromm: “buscar a felicidade é como caçar borboletas: quanto mais você tenta, mais ela foge. No entanto, se você deixar a borboleta voar e se preocupar com outras coisas, ela pode até pousar em seus ombros”. 

                                                                                                                                        Arnin Braga


Responda:

  1. Quais são os  principais problemas filosóficos levantados logo ao início do texto a respeito do tema da felicidade?
  1. Desde que período os filósofos tratam do tema da felicidade e o qual o principal filósofo a abordar este tema?
  1. O que Aristóteles afirmava em relação à finalidade última do homem?
  1. Qual a principal divergência entre os homens quando o assunto é a busca pela felicidade?
  1. O que Aristóteles afirma em relação ao homem verdadeiramente feliz?
  1. Para Aristóteles qual a essência do homem?
  1. O que o texto afirma em relação à natureza humana?
  1. O que o filósofo Sartre afirma sobre a responsabilidade?

Proposta de redação:

Procure explicar o que é felicidade e como a felicidade pode se relacionar com as angústias, as escolhas e problemas encontrados no percurso da existência.