domingo, 26 de fevereiro de 2012

A Alegoria (Mito) da Caverna de Platão

Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. As suas pernas e os seus pescoços estão acorrentados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo a que se possa, na semi-obscuridade, ver o que se passa no interior.

A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros – no exterior, portanto – há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguido um muro, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetas. Ao longo desse muro/palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.

Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros vêem na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.

Como nunca viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que vêem porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.

Que aconteceria, pergunta Platão, se alguém libertasse um dos prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, o muro, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, por ele seguiria.

Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira no mundo verdadeiro é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, veria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projectadas no fundo da caverna) e que somente agora está a contemplar a própria realidade.

Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los. 

Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros tentariam ridicularizá-lo, não acreditariam nas suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com os seus gracejos, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe, alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade.
  1. O que é a caverna? O mundo em que vivemos. 
  2. Que são as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos.
  3. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo.
  4. O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade.
  5. O que é o mundo exterior? O mundo das ideias verdadeiras ou da verdadeira realidade.
  6. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A interrogação.
  7. O que é a visão do mundo real iluminado? A filosofia.
  8. Por que é que os prisioneiros ridicularizam, espancam e matam o filósofo (Platão está a referir-se à condenação de Sócrates à morte pela assembleia ateniense?)? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro.

                                                                                               (Marilena Chaui)


Este modo de contar as coisas tem o seu significado: os prisioneiros somos nós que, segundo nossas tradições diferentes, hábitos diferentes, culturas diferentes, estamos acostumados com as noções sem que delas reflitamos para fazer juízos corretos, mas apenas acreditamos e usamos como nos foi transmitido. A caverna é o mundo ao nosso redor, físico, sensível em que as imagens prevalecem sobre os conceitos, formando em nós opiniões por vezes errôneas e equivocadas, (pré-conceitos, pré-juízos). Quando começamos a descobrir a verdade, temos dificuldade para entender e apanhar o real (ofuscamento da visão ao sair da caverna) e para isso, precisamos nos esforçar, estudar, aprender, querer saber. O mundo fora da caverna representa o mundo real, que para Platão é o mundo inteligível por possuir Formas ou Ideias que guardam consigo uma identidade indestrutível e imóvel, garantindo o conhecimento dos seres sensíveis. O inteligível é o reino das matemáticas que são o modo como apreendemos o mundo e construímos o saber humano. A descida é a vontade ou a obrigação moral que o homem esclarecido tem de ajudar os seus semelhantes a saírem do mundo da ignorância e do mal para construírem um mundo (Estado) mais justo, com sabedoria. O Sol representa a Ideia suprema de Bem, ente supremo que governa o inteligível, permite ao homem conhecer e de onde deriva toda a realidade (o cristianismo o confundiu com Deus).
Portanto, a alegoria da caverna é um modo de contar imageticamente o que conceitualmente os homens teriam dificuldade para entenderem, já que, pela própria narrativa, o sábio nem sempre se faz ouvir pela maioria ignorante.

                                                                                                   João Francisco P. Cabral

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Filosofia - Reflexão

Disciplina: Filosofia      Série: 1ª ano do Ensino Médio

O que o aluno poderá aprender com esta aula

Desenvolver as habilidades de reflexão e organização do pensamento.

Metodologia

Dividir a classe em grupos. Cada equipe com o espelho na mão vai discutir e responder as questões que estão no quadro. A partir das respostas os grupos poderão formular novas questões. Para finalizar cada grupo desenvolverá um texto fazendo a sua reflexão sobre refletir. Ao final, solicitar que cada um dos grupos apresente para a turma a sua produção textual.

1º momento 

 Discutir e responder as questões abaixo

1.Como funciona um espelho?
2.O que o espelho pode mostrar?
3.O que o espelho não pode mostrar?
4.O que podemos fazer com um espelho, além de ver nossos reflexos?
5.Será que podemos refletir olhando no espelho?
6.Será que o espelho vai responder a minha pergunta: Quem sou eu?
7.Sobreviveremos sem o espelho?
8.Qual a importância do espelho na nossa vida?
9.O que poderemos fazer com o espelho além de ver os nossos reflexos?
10.Poderemos usar o espelho para ensinar a refletir?

2º momento

Comparar a reflexão do espelho com reflexão intelectual, destacando as diferenças.

1.Qual a diferença entre o refletir do espelho e o refletir (pensar, imaginar)?
2.O espelho pode refletir sobre si mesmo? E nós podemos refletir sobre nós mesmo?
3.Onde esta reflexão nos leva?
4.Qual a importância do pensar, refletir?
5.E onde o espelho nos leva?
6.E se o espelho quebrar?
7.Como fica nossa vida sem reflexão?
8.E se a nossa capacidade de refletir for roubada?

3º  momento

Cada grupo produzirá um texto fazendo a sua reflexão sobre refletir.

Avaliação

Através da observação  a respeito da participação oral e produções textuais.

Plano de Curso - Sociologia

Disciplina: Sociologia  CH: 80 
Curso: Ensino Médio    Série: 1ª ano


                                                 Plano de Curso
FILOSOFIA DA ESCOLA

NOSSA MISSÃO

Formar cidadãos conscientes, críticos e atuantes na construção da sociedade, valorizando o Meio Ambiente e priorizando os Valores Humanos.

NOSSA VISÃO

           Seremos uma escola aberta e transparente, reconhecida pela capacidade profissional da equipe escolar e qualidade do ensino inovador, voltada para a formação cidadã.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS


     Melhorar a estrutura física e pedagógica da escola; 
    Elevar o desempenho geral dos alunos; 
    Dinamizar a gestão da escola.

  • Objetivos:
Gerais

           Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício pleno da cidadania, bem como perceber a si mesmo como elemento ativo, dotado de força política e capacidade de transformar a sociedade, construindo instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana;

Específicos

Compreender que o objeto de estudo das Ciências Sociais é o ser humano e suas relações sociais. 
– Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da sociologia; 
– Reconhecer a relação entre sociabilidade e socialização; 
– Identificar os tipos de contatos sociais; 
– Reconhecer a importância da comunicação para a convivência humana. 
– Identificar as características que definem uma comunidade; 
– Compreender o conceito de grupo social; 
– Reconhecer os grupos sociais pelos quais as pessoas participam ao longo da vida; 
– Reconhecer os mecanismos de sustentação dos grupos sociais; 
– Discutir o papel da educação na transmissão da cultura; 
– Destacar e avaliar os componentes da cultura. 
– Compreender o que são instituições sociais e como elas se relacionam com os grupos sociais. 
– Identificar as principais instituições sociais.


                                                           Conteúdos Programáticos
1º PERIODO


A sociedade humana como objeto de estudo


– As ciências sociais;
– Disciplinas em que se dividem as ciências sociais;
– A Sociologia;
– Os primeiros sociólogos;
– A Sociologia na sociedade contemporânea.

A convivência Humana

– Sociabilidade e socialização;
– Contatos sociais;
– A importância da comunicação;
– Interação social.


2º PERIODO


• Comunidade, sociedade e cidadania.
– Comunidade;
– Sociedade;
– Cidadania;

Os agrupamentos sociais


– Grupo social;
– Agregados sociais;
– Mecanismos de sustentação dos grupos sociais;
– Estrutura e organização social;
– Educação fiscal.


3º PERIODO


Cultura e sociedade


– O papel da educação na transmissão da cultura;
– Identidade cultural;
– Componentes da cultura;
– Aculturação: contato e mudança cultural;
– Contracultura.


• As instituições sociais


– O que é uma instituição social;
– Grupo social e instituição social;
– Interdependência entre as instituições;
– Principais tipos de instituições;


4º PERIODO


 • Mudança social


– Mudança social e relações sociais;
– Causas da mudança social;
– Fatores contrários e favoráveis à mudança social;
– Conseqüências da mudança social;
– Meio ambiente.


•  Educação e sociedade


– Objetivos da educação;
– O processo educativo;
– A escola


Metodologia

     Apresentação de trabalhos individuais e coletivos 
    Leitura, interpretação e produção de textos 
    Debates 
    Exposição 
    Estudo dirigido e exercícios em sala de aula
    Pesquisas 
    Resolução de exercícios  
    Aulas expositivas e dialogadas 
    Dinâmicas de grupo

Recursos

    Retroprojetor 
    Transparências 
    Quadro 
    Textos diversos 
    TV/DVD / vídeos 
    Cartazes 
    Materiais didáticos 
    Letras de música e poemas 
    Revistas 
    Computador 
    Internet 

Avaliação

         A avaliação será contínua e levará em consideração todas as atividades desenvolvidas pelo aluno, tais como: atividades propostas, interesse, o desenvolvimento do aluno, assiduidade, organização das atividades, testes, presença e participação em aula.

Bibliografia

SANTOS, Pérsio de Oliveira - Introdução à Sociologia: série Brasil,         Ed. Ática – São Paulo – 2004.

DIMENSTEIN, Gilberto, Marta M. Assunção Rodrigues – Dez lições de Sociologia: para um Brasil cidadão, Ed. FTD – São Paulo – 2008.

Revista Mundo Jovem: um jornal de idéias. Porto Alegre – UCBC



 



















































sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Conteúdos Programáticos de Filosofia - Ensino Médio

Unidade 1 – Descobrindo a filosofia

Capítulo 1 - A experiência filosófica

– Como é o pensar filosófico?
– A filosofia de vida
– Para que serve a filosofia?
– Informação, conhecimento e sabedoria
– É possível definir filosofia?
– Um filósofo
– Para não concluir

Leitura complementar – Contardo Calligaris: a turba do “pega e lincha”

Capítulo 2 – A consciência mítica

– Dois relatos míticos
– O que é mito?
– Os rituais
– Teorias sobre o mito
– O mito nas civilizações antigas
– O mito hoje
– Para finalizar

Leitura complementar – A tortura, a memória, Theodor W. Adorno: Os trotes de calouro

Capítulo 3 – O nascimento da filosofia

– Situando no tempo
– Uma nova ordem humana
– Os primeiros filósofos
– Mito e filosofia: continuidade e ruptura

Leitura complementar- Friedrich Nietzsche: tales, o primeiro filósofo

Unidade 2 – Antropologia filosófica

Capítulo 4 – Natureza e cultura

– Para começar
– O comportamento animal
– O agir humano: a cultura
– Uma nova sociedade
– A cultura como construção humana

Leitura complementar- Montaigne: Dos canibais

Capítulo 5 – linguagem e pensamento

– A linguagem do desenho
– O que é uma linguagem?
– A linguagem verbal
– Funções da linguagem
– Linguagem, pensamento e cultura

Leitura complementar- Luis Fernando Veríssimo: Papo-furado

Capítulo 6 – Trabalho, alienação e consumo

– Trabalho como tortura
– A humanização pelo trabalho
– Ócio e negócio
– Uma nova concepção do trabalho
– O trabalho como mercadoria: a alienação
– A era do olhar: a disciplina
– De olho no cronômetro
– Novos tempos na fábrica
– Da fábrica para o escritório
– Consumo ou consumismo?
– Crítica a sociedade administrada
– Uma civilização do lazer
– A sociedade pós-moderna: o hiperconsumo
– Para onde vamos

Capítulo 7– Em busca da felicidade

– O que significa ser feliz?
– A experiência de ser
– Os tipos de amor
– Platão: Eros e a filosofia
– O corpo sob o olhar da ciência
– A inovação de Espinosa
– As teorias contemporâneas
– Individualismo e narcisismo
– Felicidade e autonomia

Leitura complementar- Gilles Lipovetsky: O ecletismo da felicidade

Capítulo 8 – Aprender a morrer

– A morte como enigma
– Os filósofos e a morte
– O tabu da morte
– Aqueles que morrem mais cedo
– É legitimo deixar ou fazer morrer?
– A negação da morte
– As mortes simbólicas
– O sofrimento da natureza
– Pensar na morte: refletir sobre a vida

Unidade 3 – O conhecimento

Capítulo 9 – O que podemos conhecer?

– O ato de conhecer
– Os modos de conhecer
– A verdade
– Podemos alcançar a certeza?
– Teorias sobre a verdade
– A verdade como horizonte

Leitura complementar- Fernando Savater: As verdades da razão

Capítulo 10 - Ideologias

– Conceito geral de Ideologia
– Ideologia: sentido restrito
– Conceito marxista de ideologia
– A ideologia em ação
– O discurso não ideológico
– Outras concepções marxistas de ideologia
– Questionamento e conscientização

Leitura complementar- Destutt de Tracy : Dois sistemas de instrução

Capítulo 11 – Lógica aristotélica

– O que é lógica?
– Termo e preposição
– Princípios da lógica
– Quadrado de preposição
– Argumentação
– Tipos de argumentação
– Falácias
– A lógica pós- aristotélica

Leitura complementar- Wesley Salmon: Descoberta da justificação

Capítulo 12 – Lógica simbólica

– Uma linguagem artificial
– Lógica proposicional
– Tabelas de verdade
– Sinais de pontuação
– Formas de enunciado
– Consciência dos enunciados
– A lógica de predicados
– Lógicas complementares e alternativas
– A importância da lógica simbólica

Capítulo 13 – A busca da verdade

– O que veremos no capítulo
– A filosofia pré-socrática
– Os sofistas: a arte de argumentar
– Sócrates e o conceito
– Platão: o mundo das ideias
– Aristóteles: a metafísica
– A filosofia medieval: razão e fé
– Revisando

Leitura complementar- Platão: Alegoria da caverna

Capítulo 14 – A metafísica da modernidade

– As mudanças na modernidade
– A questão do método
– O racionalismo cartesiano: a dúvida metódica
– O empirismo britânico
– Para finalizar

Leitura complementar- Franklin Leopoldo e Silva: O mundo e a consciência

Capítulo 15 – A crítica à metafísica

– De que trata o capítulo
– A ilustração: o Século das Luzes
– Kant: o cristicismo
– Hegel: o idealismo dialético
– Comte: o positivismo
– Max: materialismo e dialética
– Para uma visão de conjunto

Capítulo 16 – A crise da razão

– Antecedentes da crise
– A crise da subjetividade
– Fenomenologia e intencionalidade
– A Escola de Frankfurt
– Habermas: o agir comunicativo
– Foucault: verdade e poder
– Pragmatismo e neopragmatismo
– A filosofia da linguagem
– O discurso da pós modernidade
– Para não finalizar

Unidade 4 – Ética

Capítulo 17 – Entre o bem e o mal

– Uma história real
– Os valores
– Moral e ética
– Caráter histórico e social da moral
– A liberdade do sujeito moral
– Dever e liberdade
– A bússola e a balança
– Ética aplicada
– Aprender a conviver

Leitura complementar- Ernst Tugendhat: Por que ética?

Capítulo 18 – Ninguém nasce moral

– Aprender a autonomia
– A teoria de Piaget
– A teoria de Kohlberg
– Pressupostos filosóficos
– Pressupostos filosóficos
– Pressupostos filosóficos
– Outras tendências
– A construção da personalidade moral

Leitura complementar- Lawrence Kohlberg: O dilema do bote salva-vidas

Capítulo 19 – Podemos ser livres?

– Mito, tragédia e filosofia
– Somos livres ou determinados
– A liberdade incondicional e o livre-arbítrio
– O que é determinismo?
– A fenomenologia: a liberdade situada
– Ética e liberdade

Leitura complementar – Maurice Merleau – Ponty: A liberdade

Capítulo 20 – Teorias éticas

– As diversidades das teorias
– A reflexão ética grega
– As concepções éticas medievais
– O pensamento moderno
– A moral iluminista
– O utilitarismo ético
– As ilusões da consciência
– A filosofia da existência
– A ética contemporânea: o desafio da linguagem
– Para não concluir

Leitura complementar – Immanuel Kant: O que é esclarecimento?

Unidade 5 – Filosofia e política

Capítulo 21 – Política: para quê?

– A filosofia política
– Poder e força
– Estado e legitimidade do poder
– A institucionalização do poder
– Uma reflexão sobre a democracia
– O avesso da democracia: totalitarismo e autoritarismo
– O equilíbrio instável de forças

Leitura complementar – Celso Lafer: mentira e democracia

Capítulo 22 – Direitos humanos

– Para começar
– Direito natural e direito positivo
– A tradição grega
– Os teóricos da modernidade
– Os códigos modernos e os direitos sociais
– Liberdade e igualdade
– A comunidade internacional
– Direitos humanos:”direitos de bandidos”
– Para não concluir

Capítulo 23 - A política normativa

– A política como teoria
– A democracia grega
– Os sofistas e a retórica
– A teoria política de Platão
– A teoria política de Aristóteles
– O bom governo
– Idade Média> política e religião
– Agostinho, bispo de Hipona
– A escolástica: Tomás de Aquino
– Tempos de ruptura
– Balanço final

Leitura complementar – Péricles: Oração fúnebre aos guerreiros / Platão: Democracia e tirania

Capítulo 24 - A autonomia da política

– A formação do estado nacional
– A Itália dividida: Maquiavel
– Soberania e Estado moderno
– Hobbes e o poder absoluto do estado
– A teoria política de Look
– O liberalismo clássico
– O liberalismo do século XVII
– A concepção política da modernidade

Leitura complementar – Maquiavel, Hobbes, Locke, Rousseau

Capítulo 25 – Liberalismo e democracia

– Liberdade ou igualdade
– O liberalismo inglês
– O liberalismo francês
– Hegel: a crítica ao contratualismo
– As contradições do século XIX

Leitura complementar – Norberto Bobbio: Liberdade e igualdade

Capítulo 26 – As teorias socialistas

– A origem do proletariado
– O socialismo utópico
– O marxismo
– O anarquismo: principais ideais
– O socialismo no século XX
– Fim da utopia socialista

Leitura complementar – Karl Marx: Prefácio á contribuição à crítica da economia política

Capítulo 27- O liberalismo contemporâneo

– Um retrospecto
– Liberalismo social
– Liberalismo de esquerda
– Neoliberalismo
– Para não finalizar

Unidade 6 – Filosofia das ciências

Capítulo 28 – Ciência, tecnologia e valores

– Que caminho devo tomar?
– Senso comum e ciência
– Método Científico
– A comunidade científica
– Ciências e valores
– Benefícios das ciências, para quem?
– A responsabilidade social do cientista

Leitura complementar – Gérard Fourez: Eficácia e limites do domínio científico

Capítulo 29 – Ciência antiga e medieval

– Filosofia e ciência
– Geometria e medicina
– Platão
– Aristóteles
– Alexandria e a escola helenística
– A ciência na Idade Média
– A decadência da escolástica
– Um balanço final

Leitura complementar - Umberto Eco: Um método para chegar a uma verdade final

Capítulo 30 – A revolução cientifica do século XVII

– Uma nova mentalidade
– Características do pensamento moderno
– Galileu e as duas novas ciências
– A síntese newtoniana
– Novas ciências, novo mundo

Leitura complementar – Alexandre Koyré: A revolução científica

Capítulo 31 – O método das ciências da natureza

– O desafio do método
– A investigação cientifica
– O método experimental
– A ciência como construção
– O desenvolvimento das ciências da natureza
– A crise da ciência
– Novas orientações epistemológicas
– A ambigüidade do progresso científico

• Capítulo 32 – O método das ciências humanas

– Explicar e compreender
– Dificuldades metodológicas das ciências humanas
– O nascimento das humanas
– A psicologia comportamentalista
– A psicologia da forma
– Freud e o inconsciente
– As três instancias do aparelho psíquico
– Retomando a controvérsia

Unidade 7 – Estética: introdução conceitual

Capítulo 33 – Estética: introdução conceitual

– Conceito e histórico do termo estético
– O belo e o feio: a questão do gosto
– Atitudes
– A recepção estética
– A compreensão pelos sentidos

Leitura complementar - Arthur C. Danto: A arte depois de seu fim

Capítulo 34 – Cultura e arte

– A cultura hip-hop
– Os sentidos da cultura
– As diferenças entre arte e cultura
– Arte e cultura

Leitura complementar – Carlos-Haag: quem não sabe dançar improvisa

Capítulo 35 – Arte como forma de pensamento

– Retrato de uma infância
– Arte é conhecimento intuitivo do mundo
– Funções da arte
– O conhecimento pela arte

Leitura complementar - Tonica Chagas: Industrialização das tintas e seu reflexo nas artes

Capítulo 36 – A significação na arte

– A especialização da informação estética
– A forma
– O conteúdo
– A educação em arte
– A importância de saber ler uma imagem

Leitura complementar – José Teixeira Coelho Neto: Interpretação

Capítulo 37- Concepções estéticas

– Isto é arte
– A arte grega e o conceito de naturalista
– A estética medieval e a estilização
– O naturalismo renascentista
– Racionalismo e academismo: a estética normativa
– Os empiristas ingleses Kant e a crítica do juízo estético
– O idealismo de Schiller
– A estética romântica
– A modernidade e o formalismo
– O pós – modernismo
– O pensamento estético no Brasil
– Como ficamos?

Leitura complementar – Gillles Lipovetsky: Novidade

Habilidades e competências a serem desenvolvidas na área de filosofia conforme LDB atualizada e contextualizada  nos PCNS

Ler textos filosóficos de modo significativo.
Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros.
Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.
Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição em face de      argumentos mais conscientes. 
Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica, quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-político, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica. 

Algumas metodologias:
 
Partir sempre de um texto e um contexto  significativo. Lembrando que o aprendizado se desenvolve de uma maneira mais eficaz quando está inserido no mundo real, da experiência pessoal e coletiva; provocar sempre o diálogo investigativo; teatro; música; contos; filme;  produção de texto; literatura brasileira e estrangeira; debates; dinâmicas; internet e recursos didáticos disponíveis na escola.
 
Bibliografia

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda
Filosofando: Introdução à Filosofia / Maria Lúcia de Arruda Aranha , Maria Helena Pires Martins .- 4.ed.- São Paulo : Moderna, 2009.